O saco
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Era uma vez um saco. Um saco de papéis. Papéis dobrados em 2 partes. Escritos por dentro.
Cada papel tinha uma palavra. E essas palavras tinham grandes significados. Nem sempre literal, nem sempre metafórico. A única maneira de saber que palavras eram estas, era tirando uma a uma do saco e abrindo. É possível que todas juntas formassem alguma coisa. Frases, poesias, leis, regras, declarações...
O saco já fora aberto algumas vezes e podíamos ver papéis voando ao horizonte. Como uma chuva de palavras, alguns se deixavam tocar por elas, outros se protegiam. Alguns olhavam de longe, outros levavam para si.
Depois que as palavras saem do saco, elas não tem mais dono algum. E por isso, certa vez, um sábio arrumou uma corda mágica para fechar o saco. O sábio dizia que era apenas uma maneira de cuidar para que o saco não se esvaziasse e voasse com o soprar dos ventos. Dessa maneira, se perdendo sem dono feito seus papéis.
A corda mágica não podia ser percebida a olho nu. E ficava difícil entender porque não voavam mais palavras de lá. Talvez seja possível notar que alguns papéis ainda estejam no ar. E tentar fazer deles um conjunto seria uma obra de arte.
Mas talvez não seja a hora certa de saber que palavras são estas. O saco continua fechado.
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Certas vezes, o melhor a se fazer é mantê-lo fechado. ;)
Quem sabe o sábio ensine a magia das palavras, sendo assim o saco pode abrir só em situações que precise!!
Saudades de vc!!
Beijos, Linda!!
Eu não quero fechar o meu saco, prefiro que as palavras continuem voando. Fazer com que elas voem, faz-me tão bem!!!
Adorei o seu blog e mais ainda, saber que és Psicóloga! Serei sua futura colega de profissão!
beijoss
E quem vai saber que palavras são estas se nunca abrirmos o saco?
Tenho a impressão que ele não deve ficar fechado por muito tempo.
Beijão pra você!
Boa sexta.
Esse texto, me lembra, aqueles momentos da vida, que deixamos tudo pelos ares, com o saco aberto, espalhando palavras, algumas vezes ofendemos, outras vezes desabafamos.
Adorei o seu texto, me indentifiquei muito nele!
Amiga Mariana olha eu aqui visitando, passando para agradecer sua atenção e amizade. Acredito que a verdadeira amizade nunca se desgasta, portanto assim quanto mais se dá mais se tem. Quem segue acompanhado de um amigo vai mais longe, muito além... Parabéns pelo bonito e inteligente blog. Aproveito para compartilhar com você de Esmeralda Ferreira Ribeiro;
“ Força de viver...
Grita ao mundo
a tua alegria,
a tua generosidade,
a tua disponibilidade,
a tua força de amar.
E daí,
a tua confiança,
a tua esperança,
a tua disposição de lutar.
Diz-lhe
que vale a pena viver,
que a grandeza está no ser,
e é preciso acreditar
que a vida é causa maior.
E assim,
o efêmero vai passar,
mas o que fizeres de perene
jamais se pode perder,
é autêntico valor.”
Obrigado, a casa é nossa, volte sempre! Também de todo coração votos de um excelente e animado fim de semana. Paz, saúde, proteção, prosperidade e muitas bênçãos. Fique com Deus, um forte e fraterno abraço. Brilhe sempre!!!
Valdemir Reis
Na boa, eu seria o "estrega-fodas" e iria tirar a tal cordar e esvaziar o saco para que todo dia tivesse chuva de palavras e eu pudesse me molhar delas...rss
Beijoooooooooooo!!
PS... EU sabia que vc ia escolher essa, tua cara a imagem e o layout do blog...rs
Palavras ao vento é bem charmoso, mas me dá uma sensação de desperdício.
Beijo!
Eu acho que mesmo sem corda esse saco não ficaria vazio, palavra costuma procriar...
Beijo
Olá
estou de volta, mas não no CDSM agora meu blog é:
http://leavemedancingwithmyself.blogspot.com/
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