O meu final
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Então que a Line desafiou seus leitores. E eu tentei a sorte. Era preciso continuar a história com um paragráfo. E o resultado saiu hoje. Onde eu fui a vencedora!!!
E como disse minha querida Line:
"Sem mais delongas, eis o final:
.
Noite com luar cor de sangue, vento quente a soprar no rosto disforme pelas lágrimas.Do penhasco, ele olha fixamente para as ondas batendo no paredão de pedras.Respiração suspensa, olhos fechados, braços esticados e o impulso para a morte iminente.Em cinco segundos uma cena passa em sua mente...
(...)
Sentado no chão da sala, ele com seus seis anos de idade, brincava com seus carrinhos de madeira um tanto quanto desrodados, sob o tapete encardido cheirando a alguma bebida alcoolica.
Noite passada ele havia ouvido gritos de sua mãe. Assustado, aguardava ansiosamente o levantar do casal. O pai saiu mais cedo. A mãe abre a porta do quarto vestindo aquele penhoar de flores japonesas, caminha mancando até ele e agacha-se, expondo duramente aos olhares do pequeno, nítidas marcas em seu rosto de porcelana, dizendo: "para sempre nós". Beijou-lhe a testa. (...)
A cena corre veloz e há pouco menos de quinze minutos atrás, era ele quem estava agachado sob um tapete. Dessa vez, um tapete verde gramíneo.
As flores do penhoar agora decoram a placa onde ele fez questão de mandar gravar: "para sempre nós".
.
Noite com luar cor de sangue, vento quente a soprar no rosto disforme pelas lágrimas.Do penhasco, ele olha fixamente para as ondas batendo no paredão de pedras.Respiração suspensa, olhos fechados, braços esticados e o impulso para a morte iminente.Em cinco segundos uma cena passa em sua mente...
(...)
Sentado no chão da sala, ele com seus seis anos de idade, brincava com seus carrinhos de madeira um tanto quanto desrodados, sob o tapete encardido cheirando a alguma bebida alcoolica.
Noite passada ele havia ouvido gritos de sua mãe. Assustado, aguardava ansiosamente o levantar do casal. O pai saiu mais cedo. A mãe abre a porta do quarto vestindo aquele penhoar de flores japonesas, caminha mancando até ele e agacha-se, expondo duramente aos olhares do pequeno, nítidas marcas em seu rosto de porcelana, dizendo: "para sempre nós". Beijou-lhe a testa. (...)
A cena corre veloz e há pouco menos de quinze minutos atrás, era ele quem estava agachado sob um tapete. Dessa vez, um tapete verde gramíneo.
As flores do penhoar agora decoram a placa onde ele fez questão de mandar gravar: "para sempre nós".
Leia aqui o post todo, com as justificativas da escolha e tudo mais!
8 pessoas quiseram falar também!:
Vc foi merecedora. FATO!
Vais escrever um livroo ainda que eu sei, msm que seja de psicologia <3
Bjm
Menina, que orgulho de vc!!! :D
Ficou realmente maravilhoso, vc merece!!!
Beijos, Flor!!
AINDA BEM que eu NAO participei...kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
bjsss
Adoreii..
Nossa, um pouco triste mas emocionante.
Parabens pelo premio.
Beiijos.
Mari,
Parabéns, você mereceu!
Te beijo.
Ficou perfeito, Eu dei uma passada la no orquidário e vi essa proposta da line, mas depois de ler os que ja haviam criado as suas continuações eu nem tive coragem de tentar criar uma..! A sua mereceu !
Bjoooos
Parabéns Mari.
Voce escreve muito bem.
BeijOs
Ps. Eu tenho uma certa relutancia a falar/escrever sobre suicidio... nao deixei o meu moço do texto pular, mesmo sabendo q era eminente.
E você foi mais que merecedora do prêmio Mari.
Um beijo!
Postar um comentário