"Sou eu que começo ou é você que começa? [...] Sou eu que começo! [...] E eu começo como? Eu vou falando por ordem cronológica ou o que me vier na cabeça?"
(Mercedes, personagem de Lília Cabral - Divã, 2009)

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domingo, 30 de novembro de 2008

"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida olhando-se para frente."
Kierkegaard


E assim Thereza tem seguido a sua vida. Sempre em frente. Dando passos hora curtos, hora longos. Ela tem pernas compridas, dessas bem torneadas. Nada de academia, tudo na base das idas e vindas.

Ela olha para trás as vezes. Hoje em dia ela olha menos que antes. É porque antes, ela precisava de muitas explicações. Como se ela vivesse de explicações. Agora não mais. Agora Thereza vive de passos à frente, de iniciativas e vitórias.

Sabe que, muitas e muitas vezes, Thereza cruzava os braços sobre a mesa e apoiava o rosto olhando para baixo, deixando as lágrimas provarem a lei da gravidade, pensando nas suas explicações e no seu passado, nunca muito distante.

O minuto anterior era um passado muito amargurado por Thereza. Não que ela tivesse razão em pensar assim, mas também não excluo o fato de que ela metia (muito) os pés pelas mãos.

Essa aí aprendeu muito com a vida, com os acontecimentos e com pessoas. Hoje ela ensina...

Que mulherão! Essa é Thereza. Daquela menina, hoje uma mulher. Dessas que não se pode chamar de guerreira, somente porque a vida, para ela, deixou de ser uma guerra.

Ela pode passar pelos mais devastadores temporais, pelos mais tenebrosos invernos, pelo calor mais insuportável, e provavelmente, ainda estará lá. Machucada, doente, com sequelas ou qualquer coisa que esses fenômenos possam causar. Mas fatalmente ela continuará lá. Isso porque ela tem vontade de estar lá.

Lá é um lugar só dela. Alguns passam, outros ficam, muitos se vão. Lá é um lugar que dizem sempre caber mais um. E cabe! Thereza sabe que cabe!

O que alguns chamam de coração, outros podem chamar de memória. Thereza chama de auto-estima.

9 pessoas quiseram falar também!:

Leonardo 30 novembro, 2008  

Ela ensina e aprende... é a vida e isso pode torná-la uma pessoa melhor sempre que ela quiser

Sandra Costa 30 novembro, 2008  

esse blog já vai entrar pros meus favoritos!

porque a minha terapeuta... desistiu!

Anônimo,  01 dezembro, 2008  

Thereza estará onde há alegria!!! Estará num lugar onde lhe faz bem e a deixa radiante!!

Beijos, Marii!!!!
Boa semana pra vc!!

Ciça. 01 dezembro, 2008  

Adoro quando você escreve sobre a Thereza.


:*

ღ mey ♥¨`*•.¸¸.•*´¨♥ღ 02 dezembro, 2008  

nossa... só a frase de cima valeu o post, bela e profunda! amei!

02 dezembro, 2008  

Amei o texto. Viver é o que importa,seja como for,mas cominhando,sempre.

CARLA ROCHA 04 dezembro, 2008  

Muito bom seu texto, seu blog! Parabéns!!!Grande abraço

Flavia Melissa 04 dezembro, 2008  

A gente podia um dia fazer Thereza e Fulana se conhecerem pessoalmente, não?

Elas tem tanto à aprender e ensinar uma à outra!

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