"Sou eu que começo ou é você que começa? [...] Sou eu que começo! [...] E eu começo como? Eu vou falando por ordem cronológica ou o que me vier na cabeça?"
(Mercedes, personagem de Lília Cabral - Divã, 2009)

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Debaixo dos caracóis dos meus cabelos...

domingo, 23 de março de 2008

Já perdi tanta coisa!

Certa vez, lá estava eu, adolescente "mei de saco chei", no aniversário do meu priminho. Coisa mais fofa ele. Ganhou muitos presentes. Um deles ele já abriu na hora para brincar. O que me causava um pouco de inveja retardada, primeiro porque, em casa, só podia brincar com os brinquedos quando o aniversário acabasse, e segundo, eu já não ganhava mais brinquedos!

Bom, a criançada brincando com os brinquedos e eu deitada na sala esperando a hora de voltar para casar e entrar no ICQ. Era aquela farra, uma pulação, que só quem tem primo pequeno sabe do que falo.
Muitos risos, competições infantis e... choro!

Que toda brincadeira infantil entre primos e irmãos tem choro é indiscutível mas, dessa vez o choro foi porque havia sumido um dardo do brinquedo novo. Vinham oito e apena sete se encontravam visíveis.
Movimentou a casa toda. Todo mundo procurando o dardo. Mãe, pai, tia, tio, vó, vô, vizinho... a festa inteira procurando o dardo. Tava engraçado. Parecia uma brincadeira que o palhaço Dentinho fazia. O palhaço dizia: - Quem trouxer primeiro uma presilha, ganha! - e a criançada saía em disparada.

Mas essa busca toda não tinha nada ver com palhaço. Não tinha palhaço lá! Tinha tudo a ver com dardos. Para ser mais exata dardo, um só, o sumido.

Eu também, muito prestativa, levantei e fui procurar o dardo. Vira, revira, pula, levanta, sacode tapete, levanta almofada e, nada do dardo aparecer.

"Deve ter vindo um a menos, mesmo!" - Alguém já cansado de procurar dizia. "Amanhã quando for limpar, acha!"

Nada do dardo. Hora de ir embora. Que beleza! Meu primo ainda estava chorando, mas eu tava é feliz de estar à caminho de casa.
Despede de todo mundo, abraça um, abraça outro, 'dois beijinhos para casar' (o que ainda não funcionou, mas...) e, mais um tempão para sair da festa.

Em casa, finalmente! Vai pro banheiro, escova os dentes, tira a roupa, põe o pijama, prende o cabelo e... o dardo estava lá! No meu cabelo! Todo o tempo! Preso, enfiado, escondido! Ele não caiu, ninguém viu, ninguém tocou, encostou, nada... Ele ficou lá, todo aquele tempo!

Liguei para meu primo avisando que tinha achado o dardo no meu cabelo.
Pronto, a criança estava feliz e eu, me sentindo o próprio floquinho!

4 pessoas quiseram falar também!:

Anônimo,  23 março, 2008  

mary, adorei o blog branquinho assim. agora daria pra usar a foto pb tranquilamente. mas gosto do laranja!
e gostei tb dessa história.. coisas de mary!
bjo lindona

Anônimo,  24 março, 2008  

floquinho?

parecia mais aquele comercial que o cara tirava de tudo do cabelo.

dia muiito engraçado!
ou melhor, quando o dardo foi achado foi o ápice da graça!
:D

beijos

Anônimo,  24 março, 2008  

Mary, pura verdade, voltei no tempo e me vi numa destas festinhas... e nem preciso dizer que me identifiquei com a história, né ? vivo prendendo o cabelo com a caneta e passa um pouco, estou às voltas, procurando a dita! fora tampinhas de caneta que se enroscam nos caracóis e só as encontro horas ou dias depois. kkk. bjs

MAhkau 28 março, 2008  

ahuauhauhuhauhauhauhauhauhauha...........
chooooorei de rir...
ah e vc se lembra quando o dinossauro caiu na testa da sofia???
auhhauhauhauhauhuha e ficou maior galo???
auhuhauhauhauhhuauha
bjaumz

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